
Se em uma sala repleta de adultos, é pouco provável que estes mantenham-se por longo tempo sem conversar, não seria diferente em uma sala de aula com crianças. Partindo do princípio de que a necessidade de comunicação é inerente a todos os grupos sociais e, a conversa é uma forma rápida e prática para que isto ocorra. No espaço escolar, temos então um ambiente que favorece a ocorrência de tais momentos.
É aí então que a roda de conversa configura uma potente ferramenta que, quando utilizada de maneira consciente, elaborada e com objetivos, abre um leque de oportunidades para que o grupo nela envolvido, aprecie o falar individual e coletivo.
Uma sociedade partilha de cultura e ideias que podem e devem ser incluídas no cotidiano escolar com a intenção de que cada sujeito possa contribuir, compartilhando e imprimindo sua impressão acerca do que é construído naquele grupo.
Sendo assim, a roda de conversa torna-se uma oportunidade de conhecer a si, ao outro e ao coletivo, podendo ainda despertar noções de pertencimento, empatia e solidariedade quando se sabe um pouco sobre como todos pensam e reagem de formas diferentes mediante a mesma situação.
A roda de conversa não é e nem pode ser algo estático, uma vez que permite que cada um que nela se posiciona, sinta-se confortável e seguro ao expor seus pensamentos, ideias e relatos.
Embora seja mais comum nas turmas de educação infantil, a roda de conversa pode ser muito eficaz em todas as outras turmas, requer apenas adaptação dos métodos e a escolha de assuntos que sejam interessantes e relevantes para cada faixa etária e necessidades de cada turma.

Professora Talita e Professora Érica - 5º ano B e Nível 5 B
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