Historicamente falando, com o ingresso da mulher no mercado de trabalho, surgiu a necessidade de termos as nossas crianças da primeira infância em espaços que pudessem garantir a segurança e cuidados de saúde e higiene necessários para o bem-estar delas. Nessa época, ainda não havia a consciência de que nessa faixa etária a criança possui grande potencial de aprendizagem e desenvolvimento global.
Em 1988, a constituição brasileira reconheceu o direito da criança a uma educação especializada na idade de zero a seis anos. Em 1990, o estatuto da criança e adolescente reforçou esse direito e o grande marco se deu com a sanção da LDB (lei de diretrizes e bases da Educação brasileira) em dezembro de 1996. Neste momento, a Educação infantil deixou de ter um caráter assistencialista e começou a se perceber a seriedade do trabalho nesta fase escolar.
Art. 29: A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade; (LDB)
Por fim, com a implementação da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) se reconhece que, as instituições de ensino de educação infantil têm, como principal objetivo, ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades das crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar à educação familiar.
Esse documento reconhece e estabelece os seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento na educação infantil:
# Convivência;
# Brincadeiras;
# Participação;
# Exploração;
# Expressão;
# Autoconhecimento.
Reconhecer a importância da Educação infantil garante um espaço de aprendizagens, onde toda brincadeira tem uma intencionalidade pedagógica que, muitas vezes, não fica clara aos responsáveis.
Quando a criança é ensinada e motivada a cuidar de seus pertences, negociar e dividir brinquedos, respeitar regras do jogo, respeitar a hora de falar e escutar numa roda de conversa, criar com seus blocos lógicos, ter uma rotina produtiva e ter momentos de criação coletiva e individual, ela está trabalhando sua autonomia e se reconhecendo como um ser histórico com direitos e deveres frente a comunidade. Pensem como é sério isso!
O profissional da Educação infantil, por sua vez, deve se preparar constantemente, pois ele é o primeiro profissional que receberá essa criança na escola e dependendo como for, essa experiência pode ser benéfica ou danosa para seu desenvolvimento.
Um ambiente favorável é um ambiente seguro, acolhedor, desafiador e amoroso!
Nossa escola reconhece a importância desse nível de ensino (assim como os demais) e investe sempre em melhorias estruturais e pedagógicas para que cada vez mais nosso aluno se desenvolva pleno e feliz.
Débora Garrucho Ferreira, diretora e coordenadora.

Muito bem feita a matéria Débora, parabéns 👏🏻👏🏻👏🏻